segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pós- modernidade medieval?

Pós- modernidade medieval?
Em princípio o termo pós-moderno como conceito seria o futuro, e para discutirmos o futuro teríamos que estabelecer a incógnita, a aposta e a estratégia para a humanidade, tarefa árdua, mas que merece reflexão. Quanto aos dias atuais a história nos mostra que somos apenas uma continuidade em termos sociais do passado, e não poderia ser diferente a não ser que passássemos por uma grande mutação. O sonho da prosperidade ilimitada é o que qualquer governante vende, senão não estaria no poder, à sociedade exige índices de crescimento anuais, e o governo que assim não a satisfizer fatalmente estará em séria dificuldade junto à população. Somos todos responsáveis pela crise ecológica implantada na nossa morada, cada qual quer consumir os objetos de desejos criados pela ciência, alimentados pela economia e estimulado pela mídia. Sem consumo não teremos o que fazer com a ciência, nem com postos de trabalho, muito menos com a mídia. O objetivo maior é a dominação das mentes, vence aquele que dominar a mente do maior numero de pessoas possíveis, e esse conceito é valido para todas as atividades, estabeleceu-se o individualismo, cada um de nós quer alcançar o máximo possível. Nada mudou, simplesmente evolui na sua forma original de ser. “O homem nos dias atuais com muito poder e pouca sabedoria criou o principio da autodestruição” (Leonardo Boff), considerando-se que o homem dentre todos os outros seres é o único que não tem senso de preservação da espécie sua destruição é anunciada, logo uma crise se aproxima em grande velocidade, o sistema se exaure, qual a solução? Poderia ser um consumo parcimonioso, um bom senso nos relacionamentos, uma igualdade de qualidade de vida, mas considerando-se que o capitalismo nesse momento não tem opositores, ao menos viáveis, a busca de soluções fica postergada. Se considerarmos que o homem é parte do todo e o todo é parte do homem, a solução virá de qualquer forma, pelo amor ou pela dor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário