quinta-feira, 30 de julho de 2009

Fizemos Algo Errado

FIZEMOS ALGO ERRADO" -

Palavras do Presidente Oscar Arias da Costa Rica na Cúpula das Américas em Trinidad e Tobago, 18 de abril de 2009.

"Tenho a impressão de que cada vez que os países caribenhos e latino-americanos se reúnem com o presidente dos Estados Unidos da América, é para pedir-lhe coisas ou para reclamar coisas. Quase sempre, é para culpar os Estados Unidos de nossos males passados, presentes e futuros. Não creio que isso seja de todo justo.

Não podemos esquecer que a América Latina teve universidades antes de que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, que são as primeiras universidades desse país. Não podemos esquecer que neste continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.

Ao aparecer a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e aqui a Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade.

Há também uma diferença muito grande. Lendo a história da América Latina, comparada com a história dos Estados Unidos, compreende-se que a América Latina não teve um John Winthrop espanhol, nem português, que viesse com a Bíblia em sua mão disposto a construir uma Cidade sobre uma Colina, uma cidade que brilhasse, como foi a pretensão dos peregrinos que chegaram aos Estados Unidos.

Faz 50 anos, o México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capita mais elevada que o da Coréia do Sul. Faz 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capita que Cingapura, e hoje Cingapura - em questão de 35 a 40 anos - é um país com 40.000 dólares de renda anual por habitante. Bem, algo nós, os latino-americanas, fizemos mal.

Que fizemos errado? Nem posso enumerar todas as coisas que fizemos mal. Para começar, temos uma escolaridade de 7 anos. Essa é a escolaridade média da América Latina e não é o caso da maioria dos países asiáticos. Certamente não é o caso de países como Estados Unidos e Canadá, com a melhor educação do mundo, assim como a dos europeus. De cada 10 estudantes que ingressam no nível secundário na América Latina, em alguns países, só um termina esse nível secundário. Há países que têm uma mortalidade infantil de 50 crianças por cada mil, quando a média nos países asiáticos mais avançados é de 8, 9 ou 10.

Nós temos países onde a carga tributária é de 12% do produto interno bruto e não é responsabilidade de ninguém, exceto nossa, que não cobremos dinheiro das pessoas mais ricas dos nossos países. Ninguém tem a culpa disso, a não ser nós mesmos.

Em 1950, cada cidadão norte-americano era quatro vezes mais rico que um cidadão latino-americano. Hoje em dia, um cidadão norte-americana é 10 15 ou 20 vezes mais rico que um latino-americana. Isso não é culpa dos Estados Unidos, é culpa nossa.

No meu pronunciamento desta manhã, me referi a um fato que para mim é grotesco e que somente demonstra que o sistema de valores do século XX, que parece ser o que estamos pondo em prática também no século XXI, é um sistema de valores equivocado. Porque não pode ser que o mundo rico dedique 100 bilhões de dólares para aliviar a pobreza dos 80% da população do mundo "num planeta que tem 2.500 milhões de seres humanos com uma renda de 2 dólares por dia" e que gaste 13 vezes mais (US$1.300.000..000.000) em armas e soldados.

Como disse esta manhã, não pode ser que a América Latina gaste 50 bilhões de dólares por ano em armas e soldados. Eu me pergunto: quem é o nosso inimigo? Nosso inimigo, presidente Correa, desta desigualdade que o Sr. aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é que não gastamos na saúde de nosso povo; que não criamos a infra-estrutura necessária, os caminhos, as estradas, os portos, os aeroportos; que não estamos dedicando os recursos necessários para deter a degradação do meio ambiente; é a desigualdade que temos que nos envergonha realmente; é produto, entre muitas outras coisas, certamente, de que não estamos educando nossos filhos e nossas filhas. Não é preciso dar ao povo migalhas, falsos beneficios, dêem aos seus povos, mais infra-estrutura, educação e ética, menos politica e corrupção.
Vá alguém a uma universidade latino-americana e parece que ainda estamos nos anos sessenta, setenta ou oitenta. Parece que nos esquecemos de que em 9 de novembro de 1989 aconteceu algo de muito importante, ao cair o Muro de Berlim, e que o mundo mudou.
Temos que aceitar que este é um mundo diferente, e nisso francamente penso que os acadêmicos, que toda gente pensante, que os economistas, que os historiadores, quase todos concordam que o século XXI é um século dos asiáticos, não dos latino-americanas. E eu, lamentavelmente, concordo com eles. Porque enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, continuamos discutindo sobre todos os "ismos" (qual é o melhor? capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo, socialcristianismo...) os asiáticos encontraram um "ismo" muito realista para o século XXI e o final do século XX, que é o *pragmatismo*.
Para só citar um exemplo, recordemos que quando Deng Xiaoping visitou Cingapura e a Coréia do Sul, depois de ter-se dado conta de que seus próprios vizinhos estavam enriquecendo de uma maneira muito acelerada, regressou a Pequim e disse aos velhos camaradas maoístas que o haviam acompanhado na Grande Marcha: "Bem, a verdade, queridos camaradas, é que a mim não importa se o gato é branco ou negro, só o que me interessa é que cace ratos". E se Mao estivesse vivo, teria morrido de novo quando Deng disse que "a verdade é que enriquecer é glorioso". E enquanto os chineses fazem isso, e desde 1979 até hoje crescem a 11%, 12% ou 13% ao ano, e tiraram 300 milhões de habitantes da pobreza, nós continuamos discutindo sobre ideologias que devíamos ter enterrado há muito tempo.

A boa notícia é que isto Deng Xiaoping o conseguiu quando tinha 74 anos..

Olhando em volta, queridos presidentes, não vejo ninguém que esteja perto dos 74 anos. Por isso só lhes peço que não esperemos completá-los para fazer as mudanças que temos que fazer.

Muito obrigado"
http://colunadosardinha.blogspot.com/2009/07/fizemos-algo-errado-carlos-grand.html

NOSSAS EXCELÊNCIAS

NOSSAS EXCELÊNCIAS
A cada dia que passa, a perplexidade toma conta da sociedade brasileira, “nossas excelências” estão se superando a cada dia que passa a corrupção, o corporativismo, as mentiras e o desvio de recursos públicos parecem ter se tornado a tônica dos políticos de nossa era. Concordamos que ética e política não se acertam, conforme Maquiavel, mas a moral e a decência dos homens devem prevalecer para que o bem comum não se deteriore levando as pessoas a uma descrença generalizada. Para falarmos de ética hoje em dia temos de ter consciência de que qualquer tentativa de construir uma ciência de valores terá diante de si a árdua tarefa de desvendar a trama da ruptura da ética com a política, que caracteriza o processo de formação da modernidade (Newton Bignotto, Ético-vários autores, Cia. de Bolso, 2007). A corrupção corrompe a constituição e o povo perde a noção do que é certo ou errado, enfim deixa de perceber os valores, tornando-se banal a situação, o descrédito nas instituições vai tomando forma lenitiva na consciência social, pronto está aberta a porta para a tirania se estabelecer e com o beneplácito popular.
Na situação atual a ação da PF em desvendar e prender culpados políticos é elogiosa, se não for dirigida, o que não causaria espanto algum, o que causa espanto é o espírito corporativo de nossos legisladores, causa estranheza que um corpo democrático se feche em bloco para salvar os seus pares, deixando transparecer a população que todos são farinhas de um mesmo saco, que a classe política é em sua essência corrupta. A Lei de Gerson tomou conta do País, embalados pelo consumismo da globalização todos se acham no direito de transgredir, a constituição passa a ser letra morta. A Filosofia, a Sociologia e a Psicologia Social têm nos dias atuais um vasto campo de trabalho e pesquisa.

Chico Toucinho

Chico Toicinho
Enviado em Uncategorized às 10:25 por nosporoesdacienciamoderna
Parece piada de português, mas não é.
Embora fale-se pouco nos dias de hoje sobre as universidades portuguesas, Portugal foi um importante centro de formação intelectual no fim da Idade Média e no Início da Idade Moderna, principalmente com as universidades de Coimbra e de Évora.

Desde aqueles tempos, os portugueses já cultivavam a pureza da língua.
É claro que nas universidades, nas situações mais formais, o idioma predominante era o Latim. Mas no dia-a-dia acadêmico o idioma Português era também usado. Ou melhor, era cultivado.

Entre as manias dos portugueses, até hoje, existe uma que consiste em “traduzir” os nomes próprios para um correspondente do vernáculo.
Assim, por exemplo, Charles vira Carlos, William vira Guilherme e Elizabeth vira Izabel.

Um caso famoso relacionado à essa mania é o de Francis Bacon.
Francis virou Francisco, carinhosamente referenciado como Chico.
E o sobrenome “Bacon” também foi traduzido: virou “Toicinho”.
Francis Bacon = Chico Toicinho

Coisa de Português!

Obs.:
Em Florianópolis, há uma pizzaria chamada Chico Toicinho (uma das maiores e melhores da cidade). Na década de 90, quando ela ainda não tinha alcançado o prestígio que tem hoje, um quadro de Francis Bacon adornava a entrada do estabelecimento. Hoje nem o site da pizzaria faz qualquer referência à origem do nome, e “Toicinho” agora se restringe a denominar apenas a iguaria suína. O sucesso comercial suplantou o glamour.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pós- modernidade medieval?

Pós- modernidade medieval?
Em princípio o termo pós-moderno como conceito seria o futuro, e para discutirmos o futuro teríamos que estabelecer a incógnita, a aposta e a estratégia para a humanidade, tarefa árdua, mas que merece reflexão. Quanto aos dias atuais a história nos mostra que somos apenas uma continuidade em termos sociais do passado, e não poderia ser diferente a não ser que passássemos por uma grande mutação. O sonho da prosperidade ilimitada é o que qualquer governante vende, senão não estaria no poder, à sociedade exige índices de crescimento anuais, e o governo que assim não a satisfizer fatalmente estará em séria dificuldade junto à população. Somos todos responsáveis pela crise ecológica implantada na nossa morada, cada qual quer consumir os objetos de desejos criados pela ciência, alimentados pela economia e estimulado pela mídia. Sem consumo não teremos o que fazer com a ciência, nem com postos de trabalho, muito menos com a mídia. O objetivo maior é a dominação das mentes, vence aquele que dominar a mente do maior numero de pessoas possíveis, e esse conceito é valido para todas as atividades, estabeleceu-se o individualismo, cada um de nós quer alcançar o máximo possível. Nada mudou, simplesmente evolui na sua forma original de ser. “O homem nos dias atuais com muito poder e pouca sabedoria criou o principio da autodestruição” (Leonardo Boff), considerando-se que o homem dentre todos os outros seres é o único que não tem senso de preservação da espécie sua destruição é anunciada, logo uma crise se aproxima em grande velocidade, o sistema se exaure, qual a solução? Poderia ser um consumo parcimonioso, um bom senso nos relacionamentos, uma igualdade de qualidade de vida, mas considerando-se que o capitalismo nesse momento não tem opositores, ao menos viáveis, a busca de soluções fica postergada. Se considerarmos que o homem é parte do todo e o todo é parte do homem, a solução virá de qualquer forma, pelo amor ou pela dor.

AMBIENTE EDUCATIVO EaD

AMBIENTE EDUCATIVO EaD

As dificuldades com o EaD levam a aplicar um novo conceito de aprendizado, com a quebra de paradigmas, pois as pessoas não têm contato através dos cinco sentidos, utilizam somente o contato intelectual e informativo.
O esforço para o aprendizado toma uma forma de método, o ensino a distância exige das partes uma interação e uma integração através das palavras escritas, o que torna o ensino e aprendizado mais exaustivo quanto à forma de pensar, pois não basta apenas pensar, se faz necessário pensar bem.
A renuncia, a humildade, a compreensão dos erros e defeitos tanto do sistema de informática como dos seres humanos que interagem no sistema devem ser levados em conta pelas partes, pois em um aprendizado presencial as palavras expressas oralmente podem ser levadas ao vento, mas num sistema escrito elas se eternizam, essa é uma das grandes dificuldades do ambiente de educação à distância, a cumplicidade, a confiabilidade e o respeito entre as partes devem ser princípios fundamentais.
A hierarquia, a ordem e a disciplina devem ser seguidas a risca, pois se assim não agirmos no EaD dificilmente teremos sucesso na nossa empreitada, os prazos são fundamentais, caso não tenhamos isso em mente, poderemos nos desvirtuar e perder o contato com o aprendizado, no EaD não se acumula matéria, não tem o deixar para amanha, pois o tempo é livre, e sendo livre deve ser administrado com rigor e competência.
O ambiente de ensino entre as partes se torna formal, exigindo pesquisas e estudos, além dos apresentados pelos Livros Didáticos, pois a responsabilidade do aprender é exclusiva do aluno, ele é livre, não tem chamadas de presença nem horários, logo, sua responsabilidade é particular e pessoal.
O estudante precisa saber que está sendo acompanhado “de perto” e que tem sempre alguém a quem recorrer. Caso esse acompanhamento seja pouco consistente, o aluno pode ser atacado pela síndrome do isolamento e abandonar o curso. É preciso enfatizar que o material didático, ou seja, o conteúdo a ser apresentado, utilizado e processado pelos participantes dos cursos que usam a metodologia de EAD é absolutamente estratégico. Sua qualidade e formato de apresentação são um dos principais fatores que definem o sucesso do EaD, (conforme ALMEIDA, F.J, Aprendizagem colaborativa: o professor e o aluno ressignificados. Projeto Nave. São Paulo 2001.)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bacon e o conhecimento

Esse primeiro ensaio de Bacon já nos mostra o caminho da sua filosofia, a filosofia da mente, o conhecimento experimental acima das ilusões das letras ou palavras, um homem é representado pelas suas experiências, pelo seu viver e não pelos saberes de outrem. Só é real o que sabemos por experiência, o que vem dos outros pode ser manipulado pela nossa mente, portanto poderá ser apenas sombras e não realidade.
O prazer advém do intelecto, ele que comanda os sentidos e nossas opções de afetos ou repulsa, é a nossa mente que comanda as reações físicas ou emocionais, o prazer está no conhecimento da mente, em saber separar o joio do trigo, em optar pelo prazer comedido e dócil ou pelo extravagante e indócil.
O mundo real pode ser deformado pelas ilusões, pelas sombras, pelos reflexos de espelhos, enganado a mente se a mesma não tiver a astúcia e o conhecimento para separar a realidade das sombras da ilusão.
O homem pela sua natureza costuma interpretar e formar figuras ao bel prazer de suas necessidades, fugas, tormentos, ansiedades e angustias. Faz-se necessário um conhecimento, um saber maior que possa conduzir as figuras e formas mentais para o caminho da realidade.
A felicidade não está naquilo que por vezes os homens acreditam ser a realidade, não reside nas ilusões que a vida apresenta, para sabermos qual a verdadeira felicidade necessitamos do conhecimento, da verdade, do saber entender a natureza e conviver com ela de forma harmônica.
A natureza é evolutiva tal qual o homem, ela se apresenta de forma a suprir o homem nas suas necessidades, a natureza sem o homem perde sua utilidade e o home sem a natureza perde a sua existência. Ambos devem coexistir pacificamente buscando o beneficio mútuo e os ensinamentos evolutivos que estão a disposição do intelecto humano, basta saber compreender as formas que se apresentam, no dia a dia, da existência do homem na sua morada gaia e no seu fornecedor de subsistência, a natureza.

O Elogio do Conhecimento (1592)- Francis Bacon

O Elogio do Conhecimento (1592)- Francis Bacon
"Meu elogio será dedicado à própria mente. A mente é o homem, e o conhecimento é a mente; um homem é apenas aquilo que ele sabe. (...) Não são os prazeres das afeições maiores do que os prazeres dos sentidos, e não são os prazeres do intelecto maiores do que os prazeres das afeições? Não se trata, apenas, de um verdadeiro e natural prazer do qual não há saciedade? Não é só esse conhecimento que livra a mente de todas as perturbações? Quantas coisas existem que imaginamos não existirem? Quantas coisas estimamos e valorizamos mais do que são? Essas vãs imaginações, essas avaliações desproporcionadas, são as nuvens do erro que se transformam nas tempestades das perturbações. Existirá, então, felicidade igual à possibilidade da mente do homem elevar-se acima da confusão das coisas de onde ele possa ter uma atenção especial para com a ordem da natureza e o erro dos homens? De contentamento e não de benefício? Será que não devemos perceber tanto a riqueza do armazém da natureza quanto a beleza de sua loja? Será estéril a verdade? Não poderemos, através dela, produzir efeitos dignos e dotar a vida do homem com uma infinidade de coisas úteis?"

quarta-feira, 22 de julho de 2009

DASEIN

A palavra Dasein vem do Alemão e significa Ser-aí. O Ser-aí expressa o imediatismo e o inevitável, características da condição existencial. O “aí” é a abertura para o mundo iluminado e compreensivo. A característica básica do Dasein é a sua abertura para perceber e responder a tudo aquilo que está em sua presença. A utilização do termo Dasein é contemporânea, surgindo como fenômeno, isto é, como algo que se mostra a si mesmo. O Filósofo e Pensador, Martin Heidegger, re-significou a palavra Dasein para a expressão ser-no-mundo. “Ser” e não “Estar”; no sentido de existência e co-existência, e não de permanência ou passagem. Não se trata do homem interagir com o mundo, pois nesse caso daria a entender que pessoa e o seu ambiente são coisas distintas. Trata-se da relação e co-existência e até interdependência, entre pessoas e / ou ambiente, isto é entre “Daseins”.

Com quem comparar as pessoas de hoje?

Com quem comparar as pessoas de hoje?
22/7/2009

Com quem comparar as pessoas de hoje?

LUCAS 7.31-35
E Jesus terminou, dizendo: - Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro: "Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!" João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: "Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Escasses de água.

A água é o petróleo do século XXI", disse o executivo-chefe da empresa química Dow, Andrew Liveris. Assim como o petróleo, a água é um lubrificante importante da economia global, e sua oferta -- pelo menos a da água potável -- também vem sofrendo uma enorme pressão.
Isto se deve ao crescimento da população mundial e a uma classe média emergente na Ásia, que demanda um outro padrão de utilização da água. O Goldman Sachs estima que o consumo mundial esteja duplicando a cada 20 anos. Segundo o banco, trata-se de um ritmo de crescimento insustentável.
A água, ao contrário do petróleo, não tem substituto. Além do setor agrícola, muitos outros produtos e serviços também dependem deste recurso, como é o caso da geração de energia. O banco JPMorgan calcula que cinco gigantes dos setores de alimentos e bebidas -- Nestlé, Unilever, Coca-Cola, Anheuser-Busch e Danone -- consomem quase 575 bilhões de litros de água por ano. Seria o suficiente para o consumo em um dia de todas as pessoas do planeta.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nossas excelências

A cada dia que passa, a perplexidade toma conta da sociedade brasileira, “nossas excelências” estão se superando a cada dia que passa a corrupção, o corporativismo, as mentiras e o desvio de recursos públicos parecem ter se tornado a tônica dos políticos de nossa era. Concordamos que ética e política não se acertam, conforme Maquiavel, mas a moral e a decência dos homens devem prevalecer para que o bem comum não se deteriore levando as pessoas a uma descrença generalizada.

A Mão Visível de Adam Smith

Considerando-se a atual proposta de socorro ao sistema financeiro nos USA, poderíamos dizer que, o neoliberalismo com sua economia de mercado deixaram visível a mão invisível de Adam Smith, que afinal é o Estado, nada diferente dos socialistas.
Se a economia de mercado precisa da mão do Estado para sobreviver o sistema ruiu, logo a humanidade deverá ser assistida e cuidada pelo Estado quando estiver em situação patológica.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A busca

O homem está em constante evolução, a cada dia busca mais seu rumo, que na realidade é o espaço

de onde veio e para onde voltará. Por essa ansiedade sempre estamos olhando ou buscando os céus.