segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Marina Silva, a opção dos sem opções.



              Marina a opção dos sem opções.
A candidata Marina Silva, elevada a tal grau por uma fatalidade, está contribuindo para acabar com a polarização na decisão de votos para a Presidência do Brasil, polarização que é do interesse tanto de partidários de Dilma como de Aécio, pois ambos primam pela máxima romana, “dividir para conquistar”, afinal não estão muito longe um do outro na questão de seus interesses pessoais e de seus grupos. Essa assertiva é de fácil verificação bastando procurar em ambos os grupos se alguém realmente se opõe veementemente contra os desmandos e malfeitos de seus oponentes.
Marina muito sabiamente usou o nome Rede para seu grupo, pois vejamos, uma rede é constituída de diversas ligações que tem por objetivo a sustentação do todo que à contém, a rede é na realidade a representação do pensamento complexo da causa, efeito e solução, pois se agirmos nas as causas prevendo e administrando seus efeitos chegaremos a real solução dos problemas, o que se chama comumente de vontade política. E vontade política é o que nenhum político gosta de realizar, pois, uma vez realizada perde-se o manancial de votos dos esperançosos em que seus problemas sejam resolvidos.

Todo ato de votar inclui a necessidade de escolher entre várias consequências possíveis. Essa escolha deve basear-se, por sua vez, numa preferência. Escolhemos Marina porque a preferimos pelas suas consequências a Dilma ou Aécio. Marina é preferível porque nos apresenta com um comportamento mais digno, mais elevado moralmente ou, em poucas palavras, mais valioso. E, por conseguinte, deixamos de lado Dilma e Aécio, porque se nos apresentam como propostas menos valiosas ou com valor moral negativo. (Conforme nos ensina Adolfo Sánchez Vázquez, Ética, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2003, p.135).
Mariana é a opção dos que estavam sem opção, ou não votariam ou como diz o nosso Policarpo Quaresma(Lula) da atualidade, “Mesmo que não goste vote na Dilma”, ou como diz a turma do Aécio, “Mude por mudar”, mas propostas e soluções inovadoras nenhum apresentam e nem querem, pois são produtos da mesma máquina, continuidade do poder é a tônica de ambos, companheiros unidos nos interesses mútuos serão eternos e os que pagam impostos também o serão e viva as elites que dominaram a máquina(de gastar dinheiro do contribuinte) pública. Prometer é obrigação, cumprir é opção, isso define as políticas propostas de Dilma e Aécio.

Marina representa os anseios daqueles que já acreditaram em PT e PSDB e sentiram na carne, no bolso, na indignação, o que representam essas duas correntes da vida pública brasileira. Marina é a esperança dos que estão sem opção, logo, é a solução para os sem candidatos. Riscos existem, mas entre as propostas e soluções do PT e PSDB e seus agregados que em nome da governabilidade (uma forma de agradar aos apoiadores), sem oposição real, ficamos com o risco de mudanças, afinal, pior do que está não vai ficar.
Marina não é a salvação do Brasil mas pode aliviar e muito nossas angustias de um país sério, com dignidade e principalmente com crescimento sustentável, sem bolivarianos ou neoliberais. Com Marina o Brasil pode recuperar internamente sua autoestima, hoje em baixa, Marina não vai num passe de mágica resolver todas nossas mazelas, mas podem ter a certeza que vai encara-las e com sabedoria tentar ameniza-las e principalmente vai recuperar a oposição da sua letargia e submissão (passiva ou ativa) a que vem se submetendo nos últimos anos. Teremos verdadeiros opositores e não os fantoches atuais, com raras exceções.

Marina representa todos os eleitores brasileiros que ficaram sem opções entre a polarização, os discípulos da velha política esqueceram da terceira via, que no real pode e será a via de fato pelo bem do Brasil, da democracia, da liberdade de expressão, da vergonha na cara, da pluralidade de ideias, do bem estar comum, da confiança no ser humano, na intercomunicação entre os diferentes, enfim, que viva a rede e que ela teça seus fios com todos os brasileiros.

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